quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Depressão

   Como um dos maiores problemas de saúde mental, e que mais afectam a população adulta nos dias de hoje, a depressão é a perturbação psiquiátrica mais frequente de entre todas. Apesar desta se apresentar em diversas formas, tendo em conta as características de cada indivíduo, caracteriza-se, de uma forma geral, por tristeza mais marcada ou prolongada, perda de interesse por actividades habitualmente sentidas como agradáveis e perda de energia ou cansaço fácil.
   Quanto à sua causa, esta, actualmente, é vista como uma doença multifactorial, que pode responder a diversas causas, como (www.adepressaodoi.pt):
  • Genética (existência de uma tendência familiar), no entanto, não é ainda claro como é  feita a sua  transmissão;
  • Físicas, como o desequilíbrio hormonal ou como efeito secundário de  outras doenças (neurológicas, infecciosas ou oncológicas) ou de alguns medicamentos;
  • Psicodinâmicas, dando maior importância às relações dos doentes com o meio e, em particular, com os pais/educadores ao longo do seu desenvolvimento.
  • Sociais, como a vulnerabilidade das classes sociais baixas, as relações interpessoais pobres, o desemprego, uma perda familiar importante ou um acontecimento traumático.
   Todas as causas anteriormente apresentadas podem desencadear a ocorrência de depressão, contudo esse quadro clínico é originado pela falta de neurotrasmissores (que tal como o nome indica, fazem a comunicação entre os neurónios) como a  serotonina, noradrenalia e dopamina. É sobre estes neurotransmissores que se irá desenvolver a acção da medicação para o tratamento desta doença.


Sintomas da Depressão (www.adepressaodoi.pt)


Existem alguns factores de risco que devem ser considerados. Estes são (www.min-saude.pt):
  • Pessoas com episódios de depressão anteriores ou com história familiar de depressão;
  • Pessoas do género feminino, pois a depressão é mais frequente nas mulheres, ao longo de toda a vida, mas em especial durante a adolescência, no primeiro ano após o parto, menopausa e pós-menopausa;
  • Pessoas que sofrem uma perda significativa (ex.: a perda de alguém próximo);
  • Pessoas com doenças crónicas, sofrendo do coração, com hipertensão, com asma, com diabetes, com história de tromboses, com artroses e outras doenças reumáticas, SIDA, fibromialgia, cancro, etc;
  • Pessoas que coabitam com um familiar portador de doença grave e crónica (ex.: pessoas que cuidam de doentes com Alzheimer);
  • Pessoas com tendência para ansiedade e pânico;
  • Pessoas com profissões geradoras de stress ou em circunstâncias de vida que causem stress;
  • Pessoas com dependência de substâncias químicas (drogas) e álcool;
  • Pessoas idosas.
   Quanto ao seu tratamento, este consiste numa combinação de medidas farmacológicas (antidepressivos) ou de psicoterapia, ou ainda, e mais idealmente, a combinação de ambas.

Tratamento da Depressão (www.adepressaodoi.pt)


   Apesar de, pela maioria das pessoas esta doença não ser considerada como uma verdadeira DOENÇA, devemos começar a olhar para a depressão como um problema grave de saúde, altamente incapacitante e que necessita de ajuda especializada para poder ser tratado.


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