Hoje é o Dia Internacional do Síndrome de Down!
Este dia foi escolhido pela associação “Down Syndrome International” em referência ao erro genético que provoca, ou seja, todos nós temos 23 pares de cromossomas e, quem apresenta este Síndrome tem três cromossomas no par de número 21 (daí a data 21/03).
"O que faz de nós seres únicos são exactamente as nossas diferenças!"
Por falar em Saúde...
quarta-feira, 21 de março de 2012
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
O Mês da Castanha
A castanha faz parte da alimentação dos portugueses desde o século XVII e agora, com a entrada na época outonal, altura do ano de eleição para o consumo deste fruto, surge a importância de conhecer as suas propriedades de uma forma mais pormenorizada.
Analisando a sua composição, este alimento pertence ao grupo dos frutos gordos e amiláceos, contudo é o menos calórico de entre os frutos deste grupo, pois possui um valor energético de cerca de 180 kcal por 100g, enquanto, como exemplos, o amendoim possui 580 kcal e a noz 689 kcal.
Este é, ainda, uma boa fonte de Hidratos de Carbono, possuindo cerca do dobro da quantidade deste constituinte comparativamente à batata. Deste modo, uma vez que queira consumir castanhas pode utilizá-las como acompanhamento, em substituição da batata, arroz ou massa. Além disso, poderá fazer parte do lanche, numa quantidade de 4 a 5 unidades.
Continuando a análise nutricional, este fruto é ainda rico em potássio que é importante na regulação da quantidade de água no nosso corpo, em vitamina B6 e em fibra, que ajudará a regular o trânsito intestinal e a dar uma sensação de saciedade mais rapidamente.
Quanto à sua confecção e avaliando os métodos mais tradicionais, preferencialmente esta deve ser cozida, em detrimento da assada, pois cozida mantém a sua quantidade de água. Por sua vez, quando assada, há que ter em atenção a quantidade de sal que se coloca, devido a este promover a retenção de líquidos, quando em elevadas quantidades e, por sua vez, a ocorrência de hipertensão arterial.
Em suma, deveremos aproveitar os frutos da época na sua forma mais natural mas saber como consumir, fazendo as melhores escolhas para que o sabor doce do momento não se torne o amargo mais tarde.
Autores:
Enfermeira Micaela Santos
Enfermeira Tânia Silva
dra. Silvia Zambujo
Dr. Paulo Branco
domingo, 30 de outubro de 2011
Dia Nacional da Prevenção do Cancro da Mama
Hoje é o Dia Nacional da Prevenção do Cancro da Mama, para mais informação consulte o site da Liga Portuguesa Contra o Cancro.
Aprenda ainda como fazer correctamente o Auto-Exame da Mama com a ajuda do seguinte video!
terça-feira, 25 de outubro de 2011
Esquizofrenia
O termo esquizofrenia foi criado em 1908 pelo psiquiatra suíço Eugen Bleuler. A palavra derivava do grego "schizein" (fenda ou cisão) e “phrenós" (pensamento)
Antes do Séc. XIX esta era vista como tendo uma origem sobrenatural e o seu tratamento consistia em esconjuros, exorcismos e expurgos.
Nos dias de hoje já há um maior conhecimento sobre esta doença, contudo a sua causa principal ainda não é clara, considerando-se que provavelmente decorre de uma combinação variável de predisposição genética, disfunção bioquímica, factores fisiológicos e stress psicossocial. Contudo, quanto à faixa etária de inicio, Kaplan & Sadock (1990) consideram que a idade do pico de aparecimento para os homens situa-se entre os 15 e os 25 anos, e para as mulheres, entre os 25 e 35, persistindo para o resto da vida e afectando todas as classes sociais.
No Manual Merck esta doença encontra-se definida como uma perturbação mental grave caracterizada por uma perda de contacto com a realidade (psicose), alucinações, delírios (crenças falsas), pensamento anormal e alteração do funcionamento social e laboral.
Durante o processo de instalação da doença, o indivíduo pode passar por 3 fases:
Fase I - Prodrómica:
· Retraimento social;
· Distúrbio do funcionamento do papel social;
· Comportamento peculiar ou excêntrico;
· Descuido da higiene e aparência pessoal;
· Afectividade embotada ou inadequada;
· Distúrbios da comunicação;
· Ideias bizarras;
· Experiências da percepção fora do comum;
· Abulia (incapacidade de tomar decisões);
· Duração variável, podendo manifestar-se durante um longo período de tempo antes da passagem à fase seguinte.
Fase II – Activa
Na fase activa do distúrbio os sintomas psicóticos são proeminentes. Aparecem os sintomas positivos.
Fase III – Residual
· Caracteriza-se por períodos de remissão e exacerbação. Uma fase residual segue-se geralmente a uma fase activa da doença;
· Os sintomas durante a fase residual assemelham-se àqueles da fase prodrómica, com embotamento afectivo e distúrbios do funcionamento do papel;
· Lentidão e descoordenações.
Esta doença, ainda consoante determinadas características, pode apresentar vários sub-tipos, sendo estes:
Esquizofrenia Paranóide:
· Caracteriza-se principalmente pela presença de delírios persecutórios ou de grandeza.
· Presença frequente de alucinações auditivas;
· O indivíduo apresenta-se com frequência tenso, desconfiado e retraído podendo mostrar-se querelante, hostil e agressivo;
· Início tardio;
· Menor deterioração cognitiva;
· Maior dos grupos;
· Predomina o delírio paranóide sistematizado;
· A extrema desconfiança.
Desorganizada (ou esquizofrenia hebefrénica):
· Início dos sintomas geralmente antes dos 25 anos;
· O comportamento é acentuadamente regressivo e primitivo;
· Contacto com a realidade é extremamente deficiente;
· A aparência pessoal geralmente é negligenciada e o distúrbio social é extremo;
· Forma com pior prognóstico;
· Degradação acentuada da personalidade;
· Predominância de alterações do pensamento;
· Ambivalência;
· Perca de associação.
Catatónica: Caracteriza-se por anormalidades acentuadas no comportamento motor e pode se manifestar em termos de estupor ou excitação (Kaplan, Sadock 1994). Ocorre predominância dos sintomas negativos.
Residual:
· Ausência de ideias delirantes dominantes;
· Ausência de sintomatologia florida;
· Predominância de sintomatologia negativa:
· Isolamento social;
· Distúrbio da higiene e aparência pessoal;
· Embotamento afectivo;
· Empobrecimento da fala;
· Pensamento ilógico;
· Apatia.
(Excerto de um episódio da telenovela "Caminho das Índias")
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
Depressão
Como um dos maiores problemas de saúde mental, e que mais afectam a população adulta nos dias de hoje, a depressão é a perturbação psiquiátrica mais frequente de entre todas. Apesar desta se apresentar em diversas formas, tendo em conta as características de cada indivíduo, caracteriza-se, de uma forma geral, por tristeza mais marcada ou prolongada, perda de interesse por actividades habitualmente sentidas como agradáveis e perda de energia ou cansaço fácil.
Quanto à sua causa, esta, actualmente, é vista como uma doença multifactorial, que pode responder a diversas causas, como (www.adepressaodoi.pt):
- Genética (existência de uma tendência familiar), no entanto, não é ainda claro como é feita a sua transmissão;
- Físicas, como o desequilíbrio hormonal ou como efeito secundário de outras doenças (neurológicas, infecciosas ou oncológicas) ou de alguns medicamentos;
- Psicodinâmicas, dando maior importância às relações dos doentes com o meio e, em particular, com os pais/educadores ao longo do seu desenvolvimento.
- Sociais, como a vulnerabilidade das classes sociais baixas, as relações interpessoais pobres, o desemprego, uma perda familiar importante ou um acontecimento traumático.
Todas as causas anteriormente apresentadas podem desencadear a ocorrência de depressão, contudo esse quadro clínico é originado pela falta de neurotrasmissores (que tal como o nome indica, fazem a comunicação entre os neurónios) como a serotonina, noradrenalia e dopamina. É sobre estes neurotransmissores que se irá desenvolver a acção da medicação para o tratamento desta doença.
Sintomas da Depressão (www.adepressaodoi.pt) |
Existem alguns factores de risco que devem ser considerados. Estes são (www.min-saude.pt):
- Pessoas com episódios de depressão anteriores ou com história familiar de depressão;
- Pessoas do género feminino, pois a depressão é mais frequente nas mulheres, ao longo de toda a vida, mas em especial durante a adolescência, no primeiro ano após o parto, menopausa e pós-menopausa;
- Pessoas que sofrem uma perda significativa (ex.: a perda de alguém próximo);
- Pessoas com doenças crónicas, sofrendo do coração, com hipertensão, com asma, com diabetes, com história de tromboses, com artroses e outras doenças reumáticas, SIDA, fibromialgia, cancro, etc;
- Pessoas que coabitam com um familiar portador de doença grave e crónica (ex.: pessoas que cuidam de doentes com Alzheimer);
- Pessoas com tendência para ansiedade e pânico;
- Pessoas com profissões geradoras de stress ou em circunstâncias de vida que causem stress;
- Pessoas com dependência de substâncias químicas (drogas) e álcool;
- Pessoas idosas.
Quanto ao seu tratamento, este consiste numa combinação de medidas farmacológicas (antidepressivos) ou de psicoterapia, ou ainda, e mais idealmente, a combinação de ambas.
Tratamento da Depressão (www.adepressaodoi.pt) |
Apesar de, pela maioria das pessoas esta doença não ser considerada como uma verdadeira DOENÇA, devemos começar a olhar para a depressão como um problema grave de saúde, altamente incapacitante e que necessita de ajuda especializada para poder ser tratado.
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
Transtornos de Ansiedade
Como referência à doença mental mais comum numa população jovem e adulta, podemos encontrar os Transtornos de Ansiedade. Nestes está presente, como o próprio nome indica, uma enorme carga de ansiedade, passando a ser considerada um problema mental quando influencia as nossas actividades de vida diárias. A ansiedade como forma de doença caracteriza-se pela intensidade prolongada a uma determinada situação, tornando difícil o controle dos sintomas físicos causando prejuízo na actividade social, dificultando e impossibilitando a adaptação. Ao contrário da ansiedade normal, esta paralisa o indivíduo, trazendo prejuízos ao seu bem-estar.
Assim, quando a ansiedade passa para um estado patológico podemos encontrar vários tipos de Transtornos de Ansiedade, que serão identificados e descritos de forma breve.
- Transtorno de Ansiedade generalizada:
O transtorno de ansiedade generalizada é basicamente uma preocupação ou ansiedade excessivas, ou com motivos injustificáveis ou desproporcionais.
Uma das maneiras de diferenciar a ansiedade generalizada da ansiedade normal é através do tempo de duração dos sintomas. A ansiedade normal se restringe a uma determinada situação, ou seja, mesmo que uma situação problemática causadora de ansiedade não mude, a pessoa tende a adaptar-se e tolerar melhor a tensão diminuindo o grau de desconforto com o tempo. Assim, uma pessoa que permaneça apreensiva, tensa, nervosa por um período superior a seis meses, ainda que tenha um motivo para estar ansiosa, começa a ter critérios para diagnóstico de ansiedade generalizada.
Como principais sintomas presentes nesta patologia temos a dificuldade para relaxar ou sensação que se está no limite do nervosismo, cansaço fácil, dificuldade de concentração e esquecimento, irritabilidade e tensão muscular.
- Síndrome do pânico:
O Síndrome do pânico habitualmente inicia-se depois dos 20 anos, tanto em homens como mulheres e, que se encontram na plenitude da vida profissional. Normalmente são pessoas extremamente produtivas, costumam assumir grandes responsabilidades, são perfeccionistas, muito exigentes consigo mesmas e não costumam aceitar bem os erros ou imprevistos. Também costumam a ter tendência a preocupação excessiva com problemas do quotidiano, têm expectativas altas, pensamento rígido, são competentes e confiáveis. Contudo, costumam reprimir alguns ou todos sentimentos negativos, sendo os mais comuns o orgulho, a irritação e, principalmente, os conflitos íntimos.
Essa maneira da pessoa ser, acaba por predispor a situações de stress acentuado e isso pode levar ao aumento intenso da actividade de determinadas regiões do cérebro, desencadeando assim um desequilíbrio bioquímico e consequentemente o aparecimento do pânico.
Como sintomas deste síndrome temos as palpitações, sudorese, tremores, sensação de falta de ar, dor ou desconforto no tórax, náusea ou desconforto abdominal, tontura ou vertigem, formigueiros e calafrios ou ondas de calor.
- Agorafobia:
A Agorafobia é o medo de estar em espaços abertos ou no meio de uma multidão. O agorafóbico teme a multidão pelo medo de que não possa sair do meio dela caso se sinta mal e, não pelo medo da multidão em si. Muitas vezes é sequela do Síndrome do Pânico. Quando o medo surge é difícil saber se, se esta a ter um ataque de pânico ou agorafobia, porque ambos tem quase os mesmos sintomas.
A agorafobia poderia ser traduzida mais precisamente como o “medo de ter medo”. A antecipação da sensação de mal-estar é tão intensa que pode originar um episódio de pânico. É uma perturbação marcada por um estado de ansiedade agravada, que aparece sempre que a pessoa se encontra em locais ou situações dos quais seria difícil sair caso se sinta mal.
Diferentemente da maior parte das pessoas, que não se preocupa com esse tipo de coisas, o agorafóbico não consegue desvincular-se dessas crenças irracionais, o que pode levar a comportamento de fuga em relação a situações potencialmente ameaçadoras, como ir ao cinema, concertos e supermercados, limitando cada vez mais a sua qualidade de vida.
Assim, tais pessoas só se sentem verdadeiramente bem em casa ou no seu carro (por ser visto como um prolongamento do lar, ou seja, um meio rápido de lá chegar em caso de aflição). O agravamento da situação condiciona, de forma brutal, o quotidiano dessas pessoas, pelo que actividade simples como ir aos supermercados ou ginásio deixarão de poder ser concretizadas sem acompanhamento.
- Fobia social:
A Fobia Social está centrada em torno de um medo de expor-se a outras pessoas e tem como consequência o afastamento e evitamento social. Esse tipo de fobia pode se referir a situações como comer ou falar em público, urinar em banheiro público e, muito frequentemente, de assinar cheques à vista de pessoas estranhas, ou seja, são as situações que envolvem quase todas as circunstâncias sociais fora do ambiente familiar.
Nesta doença, a exposição à situação social ou de desempenho provoca, quase invariavelmente, uma resposta imediata de ansiedade, a qual pode assumir a forma de um ataque de pânico ligado à situação ou predisposto pela situação.
- Fobia específica:
Uma Fobia específica é um termo geral que define qualquer espécie de ansiedade que aparece, passando para um medo irracional relacionado com a exposição a objectos específicos ou situações. Por conseguinte, as pessoas afectadas tendem a evitar o contacto directo com os objectos e situações e, em casos extremos, qualquer menção ou retrato destes.
Como tipos desta fobia temos os seguintes:
1. Animais (medo de aranhas – aracnofobia, medo de cobras - ofidiofobia);
2. Ambiente natural (medo de alturas – acrofobia, medo de relâmpagos e temporais – brontofobia);
3. Situacional (medo de espaços pequenos – claustrofobia, medo do escuro – nictofobia);
4. Sangue/injecções (medo de procedimentos médicos inclusive de agulhas e injecções – aicmofobia);
5. Outro (medo de palhaços – coulrofobia).
- Transtorno obsessivo-compulsivo (TOC):
O transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) é um transtorno de ansiedade caracterizado por pensamentos obsessivos e compulsivos no qual o indivíduo tem comportamentos considerados estranhos para a sociedade ou para a própria pessoa. Normalmente trata-se de ideias exageradas e irracionais de saúde, higiene, organização, simetria, perfeição ou manias e "rituais" que são incontroláveis ou dificilmente controláveis.
As obsessões são pensamentos ou impulsos que invadem a mente de forma repetitiva e persistente. Esses pensamentos invasivos são um fenómeno natural, entretanto, para os indivíduos com TOC são interpretados como indícios de algum risco, gerando muita ansiedade, medo e aflição. Como obsessões mais comuns podemos encontrar a preocupação excessiva com a sujidade, germes ou contaminação, preocupação com a exactidão, simetria ou alinhamento, pensamentos supersticiosos, etc.
Por outro lado compulsões ou rituais são comportamentos ou actos mentais e repetitivos, executados em resposta às obsessões. As compulsões aliviam momentaneamente a ansiedade associada às obsessões, levando a pessoa a executá-las toda vez que sua mente é invadida por uma obsessão. Assim, como exemplo de compulsões temos a lavagem ou limpeza, verificações ou controle, contagens repetitivas, acumular, coleccionar ou guardar objectos, etc.
- Transtorno de stress pós-traumático:
O transtorno do stress pós-traumático acontece em pessoas que passaram por experiências extremamente desagradáveis, como um assalto, uma agressão física, desastres naturais ou um acidente automobilístico. As pessoas acometidas por este transtorno podem apresentar pesadelos em que revivem o momento da experiência desagradável ou podem lembrar-se, mesmo sem querer, do momento desta experiência.
O tratamento dos transtornos ansioso envolve o uso de medicamentos (antidepressivos e ansiolíticos), psicoterapias ou ambos, podendo este ser prolongado, pois o seu objectivo é aliviar os sintomas agudos da doença e prevenir novos episódios.
Binge Eating Disorder
O Binge Eating (BE) caracteriza-se por episódios compulsivos de grande ingestão de alimentos, o que não significa que uma pessoa que coma grande quantidade de alimentos sofra deste transtorno.
Deste modo, os cientistas caracterizam-na como uma condição em que as pessoas comem uma grande quantidade de alimentos, sentindo que não conseguem controlar a ingestão de alimentos.
Além desta condição, pessoas que sofrem deste transtorno poderão ainda:
· Comer muito mais rápido durante os episódios compulsivos
· Comer até estarem demasiado cheios, sentindo-se inconfortáveis
· Comer grande quantidade de alimentos, mesmo que não sintam fome
· Comer sozinho porque sentem embaraço da quantidade de comida que comem
· Sentirem enojados, deprimidos e sentirem culpa após os episódios de compulsividade.
Este estado de compulsão poderá também ocorrer noutro Transtorno Alimentar (TA), denominado de Bulimia Nervosa. Contudo, os Bulímicos têm mecanismos compensatórios a esta ingestão compulsiva, fazendo exercício físico extremo; fazendo jejuns prolongados; ou usando técnicas purgativas, isto é, provocando o vómito e utilizando laxantes e diuréticos de forma a impedir o aumento do peso.
O Binge Eating Disorder (BED), é uma doença recentemente descoberta e que afecta milhões de pessoas, sendo o transtorno alimentar mais comum no mundo.
As causas e natureza do BED e de outros TA são ainda pouco certas para os investigadores, algumas das causas prováveis são a depressão; as dietas restritivas, como por exemplo saltar refeições, restringir-se de certos tipos de alimentos e não ingerir alimentos suficientes diariamente; sentimentos repetitivos, como tristeza, fúria, stress e ansiedade; e a biologia, como a genética, a fisiologia do cérebro e o metabolismo.
Deste modo, as pessoas com BED ficam extremamente preocupadas com a sua condição e poderão tornar-se depressivas. Assim, os investigadores afirmam que pessoas com esta doença têm mais problemas de saúde, sendo o stress, problemas de sono e pensamentos de suícido, os problemas mais comuns nestes doentes.
Além disso, poderão ganhar peso, podendo levar a um estado de doença denominado obesidade, que por sua vez está relacionado com inúmeras doenças como:
· Diabetes tipo 2
· Colesterol Elevado
· Hipertensão Arterial (Tensão Alta)
· Doenças cardiovasculares
· Certos tipos de cancro
· Problemas na Vesícula
Os doentes obesos com BED geralmente têm outra condição de saúde mental como Ansiedade, Depressão e Problemas de Personalidade.
Estes doentes deverão procurar tratamento juntos dos profissionais de saúde, isto é, psiquiatras, psicológos e/ou de outros clínicos. Da mesma forma que a Bulimia Nervosa, há diversas abordagens de tratamento seja ele psiquiátrico e nutricional ou tratamento farmacológico. É necessário ter em atenção que o tratamento nutricional nos TA só se deve avançar após o tratamento psiquiátrio, uma vez que poderá provocar maiores distúrbios.
Não nos podemos esquecer que quem sofre de BE, seja obeso ou não, sentem vergonha e tentam esconder o seu problema das pessoas que os rodeiam. Deste modo, tornam-se tão bons a esconderem a sua condição que familiares e amigos próximos desconhecem o seu problema, muitas vezes enganando-se a si mesmos, criando um mundo de ilusão e de irreconhecimento.
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